O Pecanha

Este é o meu primeiro post neste recém-criado blogue.

Aproveito a oportunidade para agradecer o gentil convite que me foi enderecado.

Gostava também de referir que escrevo num teclado que não é português pelo que, preciosidades como "c com cedilha" simplesmente não existem.

Espero ainda assim conseguir ser interpretado e já agora, contribuir da melhor forma possível para a qualidade do blogue na abordagem ao tema que nos une, bola (quadrada ou não) e deduzo eu, o Benfica.
Vamos então ao que conta: a bola.

Fiquei surpreendido com o jogo de ontem.
Pela facilidade, pela quantidade de asneiras feitas em campo e pela quantidade de baboseiras ditas fora dele.
O Marítimo foi a melhor equipa em campo até ao primeiro golo, parece-me pacífico. Em abono da verdade convém dizer que o Benfica marcou na primeira oportunidade que teve.
A partir daí, por qualquer razão que me escapa, os jogadores insulares resolveram fazer uma espécie de harakiri futebolístico. Um defesa resolveu convidar o árbitro para jantar e outro decidiu jogar andebol. Acabaram por encaixar apenas 5 porque o Benfica resolveu fazer um treino na segunda parte, caso contrário a coisa teria sido mais negra.
Mas, o que realmente me deixa estupefacto é ouvir as queixas em relacão à arbitragem no fim do jogo. A principal, que imagino que seja repetida até à náusea pelos encomendados do costume, prende-se com uma entrada em campo de Di Maria ilegal. Muito bem, que seja. Onde é que isso invalida a falha de uma equipa que o deixou correr meio-campo, ultrapassar dois defesas dentro da área e centrar para o lateral direito que conseguiu correr o campo todo e aparecer sozinho em frente à baliza? Tenham paciência...
Isto faz-me lembrar aquelas histórias, usadas como argumento nos programas de futebol, de que o árbitro assinalou pontapé de baliza a favor do Benfica quando devia ser canto e desse pontapé de baliza, resultaram 30 passes entre os jogadores e ao trigésimo primeiro apareceu um golo.
O desespero comeca a tapar as mentes.
Não há como culpar um árbitro quando dois jogadores pedem um cartão vermelho e se perde por 5 de diferenca. Simplesmente não há.
Neste contexto o prémio "mono da noite" tem que ser entregue a Pecanha, guarda-redes do Marítimo.
Admitindo que ele não sofre de qualquer atraso mental e tendo como princípio que ele viu o mesmo jogo do que eu, que declaracões são aquelas? Só as consigo interpretar como encomendadas, mais do que isso já é caso de psiquiatria.
O Benfica passeou, Saviola apareceu no sítio do costume e a seguranca foi tal que adormeci 3 vezes na segunda parte.
Mas com sonecas destas posso eu bem.